31 janeiro, 2006

cotidianices..

.. mmm... eu e minha boca suicida..

essa é pra tocar no rádio..

"... às vezes o dia dói e minha calma sangra.."

30 janeiro, 2006

acho que quero um cigarro...
quando a gente acha que quer um cigarro será que já era?
será que esse riso meio bobo é culpa sua? droga..
.. cigarro é uma droga também..
quantos vícios você já teve? eu.. bem.. acho que vicio muito..
.. ultimamente não tenho conseguido ficar comigo mesma. Isso é vício dos outros
.. todo o dia tenho vontade, só vontade, de beber uma cerveja antes do almoço pra pensar.. e um cigarro depois.. pra pensar.. as vezes faço;
silêncio... outra coisa que tenho suportado pouco. Durmo com música, acordo... mp3 é música infinita, sabia? eu não durmo 138 músicas..
acho que nunca falei tanto com as pessoas.. antes tinha amigos que via pouco.. hoje todo mundo quer falar comigo... só esse texto já parei 3 vezes.. basta um sorriso..

sinto falta dos passeios comigo pelo centro de são paulo.. de passar o dia inteiro a café e silêncio.. solidão faz bem..
prêsa.. presa aqui 8 horas por dia, todos os dias.... é.. vai ser uma loonga semana..

e se..

e se deus fosse banguela? teria tanta graça a vida, ou seria mais engraçada..
dentes.. voltei a ter os pesadelos de antes e acordei rangendo eles..
Se eu fosse deus e existisse, ia brincar muito com a boca dos outros
que nem aquele cartaz da trip que achei besta... mas besta porquê? fiquei pensando..
bem ou mal o cara sem dentes ganhou uma grana com ele..
duvido que ele coloque dentes agora.. eu ia mesmo era comemorar
.. uma pinguinha, por favor, não! esquece o amendoim.. quero aquele ali, isso, o mais caro e macio..
besteira esse moralismo vesgo (esse sim.. besta) de achar que quem é pobre tem que comprar é feijão e não a pinguinha.. eu compro a pinguinha e minha vida nem é tão ruim assim.. e eu até tenho feijão..
talvez deus seja mesmo banguela
porque afinal tem que ter humor pra criar as coisas assim..

23 janeiro, 2006

A noite dos foliões..

Aquele gosto de ódio no peito, de tédio na boca
a quarta-feira chegou.
O armário meio-vazio, a cama
o violão em silêncio, em silêncio o peito
falta veia, meia corda no corpo todo
onde o delicado de mim?
o que resta agora sou eu.
A quarta-feira chegou, a falta
de voz no chuveiro e lágrima
e grito, som do que quer que seja que já se
foi, chegou a quarta-feira.
Resta agora a máscara, a lantejoula
no chão.. o descompasso na vida
Mas o samba evolui
e resiste.